sexta-feira, 20 de junho de 2014

Batata Doce Assada

Xará e vizinha da batata nas bancas do sacolão, a batata-doce não é batata. É uma raiz – como a mandioca – e não um tubérculo.

Batata Doce Assada


Ingredientes

1,5 kg de batatas-doces (das variedades disponíveis no mercado)
Sal grosso a gosto
Azeite a gosto
3 ramos de alecrim fresco
3 ramos de tomilho fresco

Preparo

1. Corte as batatas-doces em tiras e rodelas.
2. Em uma forma antiaderente, coloque os pedaços espalhados.
3. Asse a 200º C até dourar e ficar macia.
4. Retire do forno e tempere com o azeite, sal grosso e as ervas frescas.

"Ela tem nome de batata, cara de batata, a mesma origem e os mesmos usos da batata. Mas está mais para mandioca: batata-doce não é tubérculo, é raiz. Alimento ancestral, ela tem sido usada desde as civilizações pré-colombianas e foi se espalhando pelo mundo e surgindo à mesa assada, frita, cozida, em forma de purê. Bela e discreta, mas com personalidade, impõe-se à xará – a batata comum. E é perfeito acompanhamento para carnes, peixes, frangos...

É tempo de batata-doce. Tanto na colheita, mais forte entre março e outubro, quanto à mesa – com diferentes modos de preparo..

Xará e vizinha da batata nas bancas do sacolão, a batata-doce não é batata. É uma raiz – como a mandioca – e não um tubérculo. De aparência rústica, gosto adocicado e, de modo geral, com menos amido que a xará, ela é muito versátil.

Originária do Peru, é conhecida desde séculos antes de Cristo e foi levada pelos pré-colombianos para as ilhas do Pacífico no século 13. Mas foi no começo do 16 que ela ganhou o mundo, quando foi levada para a Espanha. De lá, segundo o The Oxford Companion to Food, de Alan Davidson, espalhou-se pela Europa, Filipinas, Índia e China.

No Brasil, foi disseminada com as expedições colonizadoras e quatro tipos prevalecem (veja abaixo). “Existem outras incontáveis variedades, mais regionais, conhecidas apenas onde são cultivadas”, diz Luís Antonio Suíta de Castro, da Embrapa Clima Temperado. E a região pode definir as peculiaridades. “No Nordeste ela é mais seca”, diz Marcella Lage, do Senac.

BRS Amélia
FOTO: Embrapa/Divulgação
Assada ou cozida tem textura úmida e macia. O sabor é extremamente doce e a casca rosada solta mais facilmente da polpa de cor alaranjada.



BRS Cuia
FOTO: Fernando Sciarra/Estadão
Tem casca e polpa creme em tonalidades distintas. É uma variedade com tamanho médio maior que as demais e, por isso, mais utilizada em processos industriais.


BRS Rubissol
FOTO: Fernando Martinez/Estadão
A casca tem cor púrpura intensa e a polpa é creme, quase amarela. É mais doce e tem textura farinhenta depois de cozida ou assada.



Beauregard
FOTO: Embrapa/Divulgação
A intensa cor laranja da polpa se deve à grande quantidade de betacaroteno. Mas isso não se vê de fora: a casca não tem nada alaranjado, é completamente rosa arroxeada.

Existem inúmeros tipos de batata-doce pelo mundo, em cores que vão da combinação casca violeta e polpa branca à monocromática: roxa por dentro e por fora.

A variedade de polpa roxa, mais difícil de ser encontrada, está entre as preferidas dos chefs em São Paulo, principalmente pela beleza. E para garantir a periodicidade da entrega a fornecedora Agro Bonfim criou parcerias com pequenos produtores de Minas Gerais."

Fonte - http://blogs.estadao.com.br/paladar/batata-doce-assada-da-capa/14 de maio de 2014| 23h49|
Por Redação Palada

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