A palavra silêncio segundo o dicionário é derivada do latim silentiu e significa “interrupção de ruído”; “estado de quem se cala ou ou se abstém de falar “; diz ainda a respeito da “privação, voluntária ou não, de falar, de publicar, de escrever, de pronunciar qualquer palavra ou som, de manifestar os próprios pensamentos etc..”
Nós vivemos em um mundo cheio de ruídos, Em uma época de muita agitação, de poluição sonora, enfim de muito barulho e o silêncio passou a ser algo ameaçador. O som do silêncio, entretanto, é poderoso.
Em quase todas, é representado por uma criança com o dedo sobre os lábios.
Constitui-se uma exceção, o antigo Egito, onde existia um “Deus” do silêncio chamado Harpócrates, com a mesma posição já descrita.
Entre os sacerdotes egípcios, os iniciados assumiam um estado de silêncio total, a fim de se manterem os segredos e incitá-los à meditação.
Buda, em 500 a.C., também valorizava o silêncio como condição para a contemplação.
Dentre os mistérios gregos, encontramos o de Orfeu, que com a magia de seu canto e de sua música, executada numa lira, silenciava a natureza e a tudo magnetizava.
Para os Talhadores de Pedras, o segredo e o silêncio sobre sua arte eram uma questão de sobrevivência, constituindo-se, inclusive, num salvo-conduto.
Não é fácil aceitar o poder do silêncio, quando o mesmo causa temor.
Contudo, ao colocar o silêncio para trabalhar em seu favor, a pessoa vê o poder de observação mais aguçado e aprende a ler linguagens não verbais.
Pois o silêncio e tão importante quanto a prática da palavra.
Nas variadas culturas há menções referentes à importância do silêncio.
Que neste Dia do Silêncio possamos saber distinguir os momentos de calar e refletir sobre coisas simples como a reflexão, a paz e a tranquilidade.
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