domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Bacalhau com Brócolis
Bacalhau com Brócolis |
Ingredientes
500 g de bacalhau limpo
meia xícara (chá) de azeite de oliva
2 cebolas médias, em rodelas
ramos de 1 maço de brócolis aferventados
meia xícara (chá) de azeitonas pretas descaroçadas, em rodelas
2 sachês de HONDASHI®
1 e meia colher (chá) de sal
3 batatas médias cozidas "al dente" e cortadas em 8 partes
6 ovos cozidos e cortados em rodelas
Modo de preparo
Inicie o preparo na véspera: deixe o bacalhau de molho por 8 horas, trocando a água periodicamente.
Escorra, transfira para uma panela grande, cubra com água e deixe cozinhar em fogo alto por 5 minutos após o início da fervura. Espere amornar e desfie o bacalhau.
Em outra panela, coloque o azeite e leve ao fogo alto para aquecer. Junte a cebola e refogue por 3 minutos, ou até murchar. Acrescente os brócolis, o bacalhau e as azeitonas, e tempere com o HONDASHI® e com o sal. Refogue por mais 3 minutos e retire do fogo.
Em um refratário médio, distribua metade do refogado de bacalhau, disponha as batatas e cubra com o refogado restante. Espalhe as rodelas de ovo pela superfície e leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, por 20 minutos.
Retire do forno e sirva em seguida.
Dica
A quantidade de sal desta preparação depende da qualidade do bacalhau. Por isso, a quantidade indicada é apenas uma sugestão. Caso queira, você pode adequá-la a seu gosto.
Fonte-http://www.saboresajinomoto.com.br/
sexta-feira, 29 de março de 2013
Nhoque de Banana da Terra com Camarão
Prato diferente é servido com camarões e molho agridoce de laranja com gengibre
|
A receita fácil fica ainda mais saborosa se servida com camarões e molho agridoce de laranja com gengibre. Aprenda a preparar:
Ingredientes
4 unidades de banana terra;
1 colher de sopa de manteiga sem sal em temperatura ambiente;
1 xícara de farinha de trigo;
500 gramas de camarão pequenos ou médios;
3 colheres de sopa de azeite;
Sal a gosto;
Pimenta do reino a gosto;
Alho a gosto;
1 colher de sopa de açúcar;
1 copo (180ml) de suco de laranja;
Raspas de gengibre;
Cebolinha para decorar.
Modo de Preparo
1 - Descasque as bananas e retire a parte preta do centro delas.
2 - Cozinhe em fogo brando até que amoleçam. Escorra.
3 - Leve novamente ao fogo, acrescentando a manteiga sem sal. Adicione a farinha de trigo aos poucos e mexa até engrossar e a massa ficar uniforme.
4 - Deixe a massa esfriar e enrole formando minhocas de massa. Corte pequenos cubos em formato de nhoque.
5 - Os camarões devem ser limpos e sem cascas, temperados com alho, sal e pimenta do reino a gosto.
6 - Aqueça uma frigideira grande com o azeite (até cobrir o fundo) e deposite-os um por um deixando um bom espaço entre eles para não criar excesso de água. Deixe ficarem dourados e reserve.
7 - Na mesma frigideira do camarão, aproveitando o azeite que sobrou, coloque 1 colher de sopa cheia de açúcar. Acrescente o suco de laranja e, por fim, adicione as raspas de gengibre. Deixe em fogo brando até engrossar a calda.
8 - Na hora de servir, aqueça o nhoque em água quente, coloque no prato, cubra com os camarões e, por cima, a calda. Se quiser, use apenas a parte branca das cebolinhas para decorar.
* Receita do Jardineto Bistrô, no Rio de Janeiro
Fonte-http://www.mulher.com.br/
Por Mariana Bueno
quinta-feira, 28 de março de 2013
Receita de Farofa de Bacalhau à Baiana
Receita de Farofa de Bacalhau da Noruega à Baiana |
Esta receita é uma amostra da perfeita adaptação do pescado dos fiordes ao gosto brasileiro. A chef baiana Dadá desenvolveu este prato especialmente para o CNP.
Ingredientes
1,6 kg bacalhau da noruega
4 tomate(s)
1 cebola(s)
1 cebola roxa
1 pimentão verde
10 colher(es) de sopa coentro
6 colher(es) de sopa cebolinha
0,5 xícara(s) azeite de oliva
1 pimentão amarelo
1 pimentão vermelho
6 colher(es) de sopa salsa
sal
2 banana(s) da terra
2 colher(es) de sopa pimenta de cheiro
1 xícara(s) azeite de dendê
Procedimento
Colocar todos os temperos, já cortados, em uma vasilha funda.
Dividir as ervas em duas partes.
Despejar na panela o azeite de dendê, o azeite de oliva, pimenta, sal a gosto, metade das ervas e misturar levemente.
Acrescentar o bacalhau, e, aos poucos, acrescentar a farinha de mandioca, misturando com muito cuidado.
Provar o sabor.
Montagem do prato:
Dividir a farofa em duas partes.
Em um refratário, arrumar a primeira camada da farofa e acrescentar um pouco das ervas.
Depois, acrescentar a segunda parte da farofa, o restante das ervas e decorar com fatias de banana da terra frita.
Fonte-http://www.bacalhaudanoruega.com.br/
Fotógrafo: Marco Terranova
quarta-feira, 27 de março de 2013
As Minhas Receitas de Bacalhau, de Vitor Sobral
Sinopse
Conhecido por sua forma de modernizar os pratos mais tradicionais da gastronomia portuguesa, o chef Vítor Sobral foi convidado pelo Norge Conselho Norueguês da Pesca, para dar um toque da sua imaginação à preparação de saborosas receitas de bacalhau, o fiel amigo da cozinha portuguesa.
Reinventando os clássicos, renova-se a tradição e introduzem-se novos ingredientes, conservando-se temperos e sabores bem portugueses.
São quinhentas receitas de bacalhau, inspiradas em sua recente viagem ao norte da Noruega, em plena costa Ártica, onde pescou o seu primeiro bacalhau e teve a oportunidade de ver como é o processo, na origem, e de sentir nas mãos um peixe tão fresco.
Fonte - http://www.editorasenacsp.com.br/portal/produto.do?appAction=vwProdutoDetalhe&idProduto=21668
terça-feira, 26 de março de 2013
Pecado de Eva
Maçã remete ao fruto dos tempos de Adão e Eva
Dia da Mulher: maçã como fruto “proibido”
Convidamos quatro mulheres envolvidas na gastronomia para elaborar um prato de características bem femininas. O desafio é em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que será comemorado na próxima sexta-feira, 8 de março. A primeira a colocar a mão na massa é a chef especialista em comidinhas de evento e buffet, Ana Karinina. “Quando imaginei em quem me inspirar, pensei na primeira figura feminina do mundo: Eva!”, adianta.
Não é à toa que a comida escolhida atrai pelo visual, com o objetivo de ser tão tentador quando à tal maçã da perdição. A fruta, sem polpa, é preenchida por queijo brie, leite condensado e um toque de canela. “Foi uma chance de explorar um lado meu pouco visto, o da sobremesa, pois todas as minhas criações costumam ser salgadas”, aponta Ana. A receita foi exclusiva para a data e leva em consideração não só a apresentação, ainda composta por folhas e flores, mas a facilidade e o sabor do prato.
Quem vê a chef com uma delicadeza tão presente nem imagina que, na verdade, sua infância foi rodeada por presenças masculinas. “Só tenho irmãos homens e, quando criança, entrávamos nas mesmas brincadeiras. Embora tenha uma família grande, fui uma mulher num meio masculino”, acrescenta.
Pecado de Eva
Ingredientes
1 maçã argentina
1 colher de café de canela
1/2 xícara de chá de leite condensado
15 g de chocolate ao leite
30 g de creme de leite
Modo de preparo
Retire com o auxílio de uma faca de legumes um tampo da parte superior da maçã. Com uma colher de sobremesa retire boa parte da polpa. Cubra o fundo do interior da maçã com o queijo brie picadinho e sem a casca branca. Polvilhe a canela e complete seu interior com o leite condensado. Leve ao forno sob uma forma a temperatura de 200 C° até dourar o recheio. Retire do forno e reserve. Derreta o chocolate em banho maria, adicione o creme de leite e, com a ajuda de um saco de confeitar, decore o prato com a ganache. Acrescente folhas de hortelã e flores comestíveis na decoração.
Dia da Mulher: maçã como fruto “proibido”
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 20:35.
Por Redação
Foto: Marco Pimentel/Gastrô Online
Fonte-http://gastroonline.ne10.uol.com.br/dia-da-mulher-maca-como-fruto-proibido/
|
segunda-feira, 25 de março de 2013
Exoisição - Fibras e Tramas de Barreirinhas
EXPOSIÇÃO: FIBRAS E TRAMAS DE BARREIRINHAS
convite para exposição |
O CNFCP inaugura no dia 28 de março de 2013, às 18h, até 16 de junho de 2013 a exposição Fibras e tramas de Barreirinhas na Galeria do Cofo - Casa de Nhozinho.
cidade de Barreirinhas |
buriti, nativo da região |
A fibra ou “linho” é retirado do broto da folha da palmeira de buriti – do tupi-guarani, “árvore que emite o líquido” ou “árvore da vida”. É desta árvore, que pode atingir 35 metros de altura, que as artesãs produzem uma diversificada gama de produtos. O beneficiamento da fibra é atribuído por alguns à herança indígena, e o trançado, ao longo dos anos, foi incorporando novas influências. Técnicas amplamente conhecidas como o “macramê” e o crochê se aliam à tradicional “malha de cascudo” – de criação local, em que as tramas se assemelham a escamas do peixe de água doce que leva o mesmo nome. E o colorido, fruto de tingimento natural, dá ao artesanato de Barreirinhas uma forte excepcionalidade.
produtos da fibra do buriti |
O repertório produzido hoje é composto por bolsas de diferentes tamanhos e modelos, chinelos, chapéus, adornos de cabeça, bijuterias e artigos de uso doméstico, como centros de mesa, aparador de panelas, jogos americanos, dentre outros, sob uma imensa cartela de cores. Uma boa parte da coleção de autoria da Cooperativa de Artesãos dos Lençóis Maranhenses – ArteCoop poderá ser vista – e adquirida – na exposição, que contará na sua abertura com a presença de algumas das artesãs de Barreirinhas.
Socorro, Izaurina, Wilmra e Juranley Foto e produção de texto: Zeqroz Neto |
Esta mostra na Sala do Artista Popular é parte das ações desenvolvidas pelo Promoart – Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural – que em sua segunda fase conta com recursos do Iphan e parceria institucional da Vale S.A.
Realização: Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular / Iphan / Ministério da Cultura Parceria Institucional: Vale S.A.
Parceria regional: Casa de Nhozinho/ Secretaria de Estado da Cultura / Governo do Estado do Maranhão.
http://bloguedovarao.blogspot.com.br/
domingo, 24 de março de 2013
Bacalhau Grelhado com Palmito e Aspargos Assados e Vinagrete
Bacalhau da Noruega Grelhado com Palmito e Aspargos Assados e Vinagrete |
Ingredientes
2 kg bacalhau da noruega
50 ml azeite de oliva
Procedimento
Bacalhau: Comece a grelhar o bacalhau pelo lado da pele até as postas ficarem douradas.
Pincele com o azeite.
Legumes grelhados:
6 palmitos frescos
24 aspargos verdes descascados
50ml de azeite extravirgem
20ml de vinagre de vinho branco
Flor de sal a gosto
Vinagrete:
150g de tomate sem pele cortado em cubos
2 dentes de alho picado
1 cebola roxa picada
1 colher de sopa de cebolinha francesa picada
1 colher de sopa de hortelã em juliana
150ml de azeite extravirgem
30ml de vinagre de vinho branco
Flor de sal a gosto
Vinagrete: Marine a cebola e o alho com o azeite, o vinagre e tempere com flor de sal, durante
30 minutos. Adicione as ervas aromáticas e o tomate, envolva tudo bem e reserve.
Legumes grelhados: Grelhe os legumes em fogo brando. Depois de grelhados, tempere com o azeite,
o vinagre e flor de sal.
Fonte-http://www.bacalhaudanoruega.com.br/
sábado, 23 de março de 2013
Florianópolis-SC
Aniversário da cidade - 23 de março.
Bandeira de Santa Catarina
A gastronomia em Santa Catarina é diversificada, graças à
influência dos vários povos europeus que se estabeleceram em diferentes regiões
do Estado. Destacam-se os sabores da cozinha portuguesa, germânica e italiana,
enriquecidos por ingredientes e temperos emprestados dos indígenas e africanos.
O roteiro gastronômico catarinense acompanha a saga da
colonização. A culinária do litoral, porta de entrada dos descobridores
portugueses e dos colonizadores açorianos, é baseada em frutos do mar. No
Caminho dos Príncipes e no Vale Europeu – núcleos alemães – o pescado sai de
cena e a carne suína protagoniza iguarias com temperos picantes e sabor forte
regadas à cerveja. Maior leva de imigrantes, os italianos se espalharam pelo
Estado. Suas acolhedoras cantinas típicas estão presentes em todas as regiões.
Luso-açoriana
Em Santa Catarina, os portugueses e açorianos aprenderam a
selecionar o melhor do mar, acrescentando temperos indígenas, a mandioca e
outros ingredientes da terra, criando receitas simples e saborosas à base de
peixe, ostras, camarões e outros frutos do mar. A atual cozinha luso-açoriana é
uma releitura sofisticada daquela praticada pelos colonizadores, revelando
maior cuidado na preparação e na apresentação dos pratos, acrescentando novos
temperos e permitindo combinações inovadoras.
Atualmente, ganharam destaque as ostras produzidas em
fazendas marinhas na região da Grande Florianópolis – a capital catarinense é a
maior produtora nacional – e o camarão “Laguna”, a mais saborosa das espécies
capturadas na costa catarinense. Em Itajaí e São Francisco do Sul, cidades
pesqueiras e portuárias, os pratos típicos são mais fiéis à gastronomia
portuguesa tradicional. Mas, nos restaurantes de chão batido em toda a costa, é
possível encontrar um bom peixe fresco frito com pirão de farinha de mandioca.
Italiana
Sopa de agnolini, lasanha, tortéi, polenta, radici, pão
caseiro, salame, queijo colonial, frango à passarinho, galinha caipira ao
molho, codornas... Os pratos da cozinha italiana são servidos em cantinas
espalhadas por todo o Estado – atualmente, quase metade da população
catarinense é descendente de italianos. Mas vale a pena enveredar pelos
caminhos coloniais que levam às comunidades tradicionais do interior rural,
onde os costumes dos pioneiros ainda fazem parte do cotidiano e os sabores são
mais autênticos.
Alemã
Chucrute com vina, kassler (chuleta de porco), eisben
(joelho de porco), bockwurst (salsicha) são alguns dos pratos incorporados ao
cotidiano das cidades de colonização germânica. O mit rotkohl (marreco com
repolho roxo) já é uma adaptação com ingredientes nativos das terras
brasileiras. Destaque para as confeitarias alemãs, um verdadeiro paraíso de
delícias, doces e salgadas – uma das mais conhecidas é o Appfelstrudel, folhado
de maçã, mas as cucas e empadas também valem a pena, assim como os muitos
outros produtos coloniais, com destaque para as geléias e embutidos artesanais.
Outros Sabores
Os descendentes de eslavos – poloneses e ucranianos –, que
se instalaram principalmente na região Norte, mantêm viva sua culinária forte e
exótica, repleta de nomes difíceis, cheiros e sabores peculiares. Destacam-se a
torta salgada de requeijão, a salada de repolho roxo, as maçãs recheadas, sopa
de batatas com leite, pastéis de batata e requeijão. O condimentado goulasch –
cozido de carne bovina com verdura – é a contribuição húngara. Os holandeses
trouxeram a tecnologia do processamento de laticínios – leite, iogurte e
queijos –, gerando indústrias conhecidas em todo o Estado. O mesmo se deu com
os tiroleses da encantadora Treze Tílias, no Meio Oeste, famosos também pelos
deliciosos chocolates caseiros. Por fim, nas estâncias serranas, a culinária
revela a influência dos tropeiros e gaúchos que se instalaram na região. No
cardápio, simples e farto, feijão tropeiro, arroz de carreteiro – preparados em
fogão à lenha – churrasco e chimarrão, além do pinhão – fruto das Araucárias
que caracterizam a paisagem da região.
Fonte - http://www.santacatarinaturismo.com.br/segmentos.php?id=41 |
sexta-feira, 22 de março de 2013
O Quase-Luís Fernando Veríssimo
Olá,
Outro dia, estava conversando com a minha irmã, a Maria, e ela estava indignada com a postura de algumas pessoas perante a vida...dentre muitas coisas faladas, o que mais me chamou a atenção foi quando ela enfatizou o quanto é triste ser morno, e que ela não seria morna. Entendi. E esta crônica exemplifica o que ela quis dizer...CONTESTE O MORNO.
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Outro dia, estava conversando com a minha irmã, a Maria, e ela estava indignada com a postura de algumas pessoas perante a vida...dentre muitas coisas faladas, o que mais me chamou a atenção foi quando ela enfatizou o quanto é triste ser morno, e que ela não seria morna. Entendi. E esta crônica exemplifica o que ela quis dizer...CONTESTE O MORNO.
O Quase – Luís Fernando Veríssimo (Apócrifo)
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Outono
Estação que simboliza mudança...
"São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração..."
Estamoss no primeiro dias do outono, essa estação meio indefinida… O calor vai sumindo, faz frio, chove, fica esse tempinho gostoso que pede um edredom e uma boa companhia… Estação que simboliza mudança, com a transformação da natureza. O outono é uma época mais introspectiva, que nos chama a prepara-nos para o período mais escuro e frio do ano...É hora de começar a tirar as roupas de meia-estação do armário, vencer a preguiça ir se preparando para o frio de verdade que chega em junho.
Deixo a dica para ver (ou rever) um dos filmes mais românticos dos últimos tempos: Outono em Nova York... ao som da música Keep Holding On, de Avril Lavigne.
umblogdeque.com.br
Deixo também a letra da música, Águas de Março, de Tom Jobim e imortalizada na voz da nossa querida, muito querida Elis Regina...
"São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração..."
Estamoss no primeiro dias do outono, essa estação meio indefinida… O calor vai sumindo, faz frio, chove, fica esse tempinho gostoso que pede um edredom e uma boa companhia… Estação que simboliza mudança, com a transformação da natureza. O outono é uma época mais introspectiva, que nos chama a prepara-nos para o período mais escuro e frio do ano...É hora de começar a tirar as roupas de meia-estação do armário, vencer a preguiça ir se preparando para o frio de verdade que chega em junho.
Deixo a dica para ver (ou rever) um dos filmes mais românticos dos últimos tempos: Outono em Nova York... ao som da música Keep Holding On, de Avril Lavigne.
umblogdeque.com.br
Deixo também a letra da música, Águas de Março, de Tom Jobim e imortalizada na voz da nossa querida, muito querida Elis Regina...
Águas de Março
Tom Jobim
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumueira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, caminho
Resto, toco, pouco, sozinho
Caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumueira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, caminho
Resto, toco, pouco, sozinho
Caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Banana ouro
As inúmeras barracas com seus cachos de banana-ouro dependurados tornaram parte da paisagem serrana de Petrópolis. Os viajantes em direção ao Rio de Janeiro podem ir saboreando ao longo do caminho as pequeninas e saborosas bananas.
brasilsabor.com.br
terça-feira, 19 de março de 2013
Dia do Artesão
A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível. Leonardo da Vinci |
segunda-feira, 18 de março de 2013
Bacalhau à João do Buraco
Bacalhau à João do Buraco |
Delicie-se com esta receita de “comer e chorar por mais”. Rica nos alimentos que a compõem e de sabor delicioso, este bacalhau é ideal para fazer quando der um almoço para amigos. Surpreenda-os!
Ingredientes:
600 g de lombos de bacalhau demolhados
4 cebolas grandes
1,5 dl de azeite
250 g de camarões
1,5 kg de amêijoas
Obs.: Amêijoa é a designação comum dada a vários moluscos bivalves, de várias famílias da ordem Veneroida, essencialmente dos Lucinidae, dos Cardiidae e Veneridae. Muitos são utilizados na alimentação humana. No Brasil são mais conhecidas pelo seu nome em italiano: vongola, no plural vongole, ambas com tônica na primeira sílaba (proparoxítonas).
1 ramo de salsa
Pimenta-preta q. b.
Puré de batata
1 kg de batatas
50 g de manteiga
Leite quente q. b.
2 claras
Molho amarelo
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de farinha
7,5 dl de leite quente
2 gemas
Num tacho grande, ferva água e escalde o bacalhau. Escorra-o, lasque-o e reserve. Corte as
cebolas às rodelas. Aqueça o azeite e salteie a cebola até ficar loura. Num outro tacho com água a ferver, coza as batatas com a casca para fazer o puré.
Enquanto as batatas cozem, faça o molho. Derreta a manteiga, polvilhe-a com a farinha, adicione
gradualmente o leite quente e mexa sempre até o molho ganhar alguma consistência. Por fim, incorpore as gemas, mas não deixe ferver para não talhar.
Coza os camarões e abra as amêijoas. Descasque os camarões e retire o miolo das conchas das amêijoas.
Descasque as batatas ainda quentes e esmague-as no passe-vite ou com o esmagador de batata. Leve o puré ao lume juntamente com a manteiga e, mexendo sempre, vá acrescentando leite quente até obter um preparado homogéneo. Bata as claras em castelo e junte-as ao puré.
Pique a salsa. Num tabuleiro refractário que possa ir à mesa, disponha a cebola alourada, cubra com o bacalhau às lascas e a salsa picada e tempere com pimenta-preta. Disponha por cima o miolo das amêijoas e os camarões, regue com o molho e cubra com o puré de batata. Leve ao forno aquecido a 200°C para alourar.
A batata ideal
Quando fizer puré de batata, coza as batatas com casca para evitar que absorvam água e fiquem empapadas. Descasque-as e esmague-as ainda quentes. As batatas dividem-se em dois tipos: as mais farinhentas (colhidas na fase final de maturação - entre Junho e Outubro) e as mais húmidas, as batatas novas (apanhadas antes de estarem completamente desenvolvidas - entre Março e Junho).
Para purés e para fritar, prefira as espécies mais farinhentas; para cozer, as mais húmidas são ideais, uma vez que não se desfazem.
Curiosidades: O João do Buraco, alcunha de João Pereira, foi, segundo consta, proprietário de um restaurante ou casa de pasto na Cidade Invicta.
Preparação: 45 minutos
Confecção: 50 minutos
Receita para 6 a 8 pessoas
Nutrientes por dose
Calorias: 546
Proteínas: 35 g
Gorduras: 27,9 g (7.2 g de gorduras saturadas)
Hidratos de carbono: 40 g
Fibras: 3,7 g
Fonte - http://www.seleccoes.pt/bacalhau_%C3%A0_jo%C3%A3o_do_buraco
sábado, 16 de março de 2013
Risoto de Brócolis e Couve-Flor
Risoto de brócolis e couve-flor: acompanhamento perfeito e cheio de saúde para seus pratos! |
Ingredientes:
· 1/4 de xícara (chá) de azeite
· 1 cebola picada
· 4 dentes de alho espremidos
· 2 xícaras (chá) de arroz cru arbóreo
· 1 xícara (chá) de vinho branco seco
· 2 litros de caldo de galinha
· 1 colher (chá) de sal
· 2 xícaras (chá) de brócolis
· 2 xícaras (chá) de couve-flor
· 1/4 de xícara (chá) de sementes de mostarda
· 1 colher (sopa) de manteiga
Modo de preparo:
Numa frigideira grande, leve ao fogo médio o azeite, a cebola e o alho e frite até a cebola murchar. Acrescente o arroz e mexa. Junte o vinho, misture e deixe ferver até que todo o líquido tenha evaporado. Ponha uma xícara do caldo de galinha e o sal, misture e cozinhe até que todo o líquido tenha sido absorvido. Junte as florezinhas de brócolis e as de couve-flor, as sementes de mostarda e mais uma xícara do caldo. Vá acrescentando mais caldo à medida que o líquido for secando, uma xícara de cada vez, por 25 minutos ou até o arroz ficar macio, porém al dente. Retire do fogo, adicione a manteiga, transfira para uma travessa e sirva imediatamente.
Foto: Luiz Roberto Pereira
Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: Fácil
Calorias: 453 por porção
Fonte-http://mdemulher.abril.com.br
sexta-feira, 15 de março de 2013
Beterraba
O alimento que você ignorou na infância, hoje, está a um passo de ser obrigatório no seu cardápio. Raiz originária da Europa, a beterraba (Beta vulgaris L.) pode ser considerada um presente e tanto para o organismo com benefícios muito além daqueles que sua mãe falava.
Velho conhecido dos brasileiros, esse vegetal se adaptou bem ao solo nacional e, vira-e-mexe, é incorporado em saladas, sucos e sopas, emprestando às receitas um pouquinho do seu característico sabor adocicado. Sorte de quem o consome. Para se ter ideia, dentre as funções das substâncias encontradas na hortaliça estão a melhora do trânsito intestinal, o aumento da resistência imunológica e a manutenção da saúde óssea. Básico, até então.
A boa-nova mesmo ficou por conta de um composto importante para a saúde do bebê durante a gravidez: o ácido fólico. E adivinhe onde ele é encontrado em abundância? "Essa substância diminui significativamente o risco de má-formação fetal", informa a nutricionista funcional Priscila Spiandorello, da Clínica Carla Albuquerque de Dermatologia, em São Paulo.
Mas não é só quem espera a chegada da cegonha que sai ganhando. "O ácido fólico é importante para o sistema imunológico, pois ajuda na formação de glóbulos vermelhos, que fortalecem nossa resistência", descreve a nutricionista funcional Patrícia Davidson Haiat, da clínica que leva seu nome, no Rio de Janeiro.
A TODO O VAPOR!
No quesito "vitaminas" a hortaliça faz bonito. Na sua composição se encontram as do tipo A (ótima para garantir olhos saudáveis) e C (antioxidante de peso). Esta última, no entanto, "só é aproveiaproveitada pelo organismo quando a beterraba é consumida crua", explica Patrícia. Também são identificadas no alimento algumas vitaminas do complexo B, reconhecidas pela atuação a favor da pele e dos cabelos.
A bagagem de nutrientes ainda é composta por sais minerais como sódio, que protege contra a perda excessiva de líquidos; potássio, fundamental para a manutenção da atividade muscular; zinco, indispensável para os tecidos cerebrais; magnésio, que favorece as funções nervosas e musculares; ferro, imprescindível para o crescimento e desenvolvimento do organismo; além da dupla fósforo e cálcio, que desempenha importante papel na formação e manutenção da massa óssea, bem como na contração muscular. Ufa!
BETERRABA E CÂNCER
De acordo com a nutricionista funcional Gabriella Guerrero Pereira, da Nutriessencial Consultoria Nutricional, em São Paulo, não se pode deixar de mencionar os bioflavonoides que compõem a beterraba. "Eles agem como antioxidantes, impedindo os danos celulares causados pelos radicais livres, e também potencializam nutrientes que apresentam essa mesma função", esclarece.
Ainda que alguns bioflavonoides tenham o poder de interromper ou retardar o crescimento de células malignas e proteger contra substâncias cancerígenas, é cedo para associar a hortaliça à prevenção do câncer. Até porque a doença é resultado de uma série de fatores. E por falar em câncer, é bom lembrar também que a beterraba contém nitrosamina, composto que pode ter ação carcinogênica no organismo, estimulando o crescimento das células tumorais. "Por isso, restringe-se o consumo do legume quando se trata de pessoas em tratamento contra o câncer ou que já tiveram a doença", informa a nutricionista Andrea Esquivel, especialista em gastroenterologia e gastronomia.
A profissional ressalta, contudo, que isso não faz da beterraba um ingrediente perigoso. "Não se pode menosprezar o trabalho do nosso intestino, que funciona como uma espécie de barreira natural, modulando a absorção de muitas substâncias, como a nitrosamina, por exemplo", explica a nutricionista.
Só preste atenção ao oferecer o legume para a criançada. De acordo com Andréa, como o intestino da turminha dificilmente funciona de forma plena, é melhor se desfazer da água usada para cozinhar a beterraba, evitando seu aproveitamento em outras receitas (como gelatina).
SENTIDOS AGUÇADOS
A cor da beterraba é resultado da presença da betacianina, pigmento vermelho presente no alimento. Como a substância não é decomposta pelo sistema digestivo, é muito comum observar que as fezes e a urina ganham uma coloração avermelhada após a ingestão da hortaliça.
Segundo Gabriella, muitas pessoas se assustam porque relacionam a cor ao sangue. "Mas não há motivo para se preocupar. Tudo volta ao normal cerca de dois dias após o consumo", comenta. Apesar de não se saber ao certo qual é a quantidade recomendada de beterraba para o consumo diário, a profissional alerta que ela pode, sim, escurecer gradativamente os dentes. Mais um motivo para não relaxar na higienização da boca, hein!
Outra característica bastante lembrada - e percebida por meio do paladar - é o sabor docinho da hortaliça. Bom, o motivo para apresentar tal atributo não poderia ser mais simples: ela é abastecida de um açúcar chamado sacarose.
E antes de pensar em riscá-la da lista de compras, saiba que sua cintura não corre risco. "Ao contrário do que se pensa, não é um alimento calórico. Ainda assim, uma dica é ingerir a raiz in natura, pois o cozimento aumenta o índice glicêmico, favorecendo um possível armazenamento de gordura", relata a nutricionista funcional Daniela Jobst, da capital paulista. Portanto, diabéticos podem, sim, se entregar aos prazeres da beterraba - desde que contem com um acompanhamento nutricional, é claro!
HORTALIÇA DE FIBRA
Sabe por que o açúcar da beterraba não chega a ser um problema? É que o vegetal é uma exímia fonte de fibras solúveis - como a pectina -, reconhecidas por dificultar a absorção de glicose pelo organismo e diminuir os níveis de colesterol sanguíneo.
Também aparecem na raiz as fibras do tipo insolúveis, responsáveis pelo leve efeito laxativo do alimento. Como elas têm a capacidade de reter água, provocam o aumento do bolo fecal, o que estimula, por sua vez, a evacuação. Ótima notícia para quem sofre por causa do intestino preso!
Aproveite melhor os nutrientes: cozinhe a hortaliça com a casca
SEM DESPERDÍCIO!
Mais importante do que entender todas as maravilhas que a beterraba pode fazer por você é aprender a utilizá-la a seu favor. É que muitas pessoas simplesmente descartam uma das partes mais ricas do vegetal: as folhas. "Elas têm um sabor amargo, mas concentram muitos nutrientes", revela Patrícia.
As folhas podem ser aproveitadas cruas, na salada, ou refogadas, como a couve e o espinafre. A raiz, por sua vez, pode ser consumida em saladas, sopas, bolos doces e salgados, vitaminas e sucos com outras frutas. Se preferir usá-la cozida, Priscila indica não retirar a sua casca, "para não perder o valor nutricional". Agora, para fazer a criançada se render ao vegetal, a nutricionista recomenda preparar um purê usando batata e beterraba. O resultado, garante, "é um prato delicioso e com a cor muito atrativa!".
UNI, DUNI, TÊ
Não dê bobeira no momento de escolher os vegetais para compor as suas receitas. Segundo Daniela, a beterraba deve ter uma coloração forte. Antes de colocá-la na sacola, fique atento às rachaduras e eventuais manchas. "Quanto mais uniforme, melhor", completa. Para a nutricionista da clínica Carla Albuquerque de Dermatologia, a vantagem de comprar as raízes menores é que, além de serem mais tenras, o tempo de cozimento é menor, o que reduz a perda de nutrientes. "Ela deve ser cozida com a casca bem limpa e higienizada. Descasque posteriormente, mas deixe um pedaço do caule para não descolorir e perder os nutrientes", recomenda.
Beterraba X anemia infantil
Quem nunca ouviu dizer que o suco de beterraba é infalível na briga contra a anemia infantil, por causa da grande quantidade de ferro em sua composição? A recomendação, passada de geração em geração, infelizmente é balela. "O ferro aparece em pequena quantidade na beterraba, sem contar que é do tipo chamado não-heme, menos aproveitado pelo organismo", esclarece Patrícia Davidson. Por isso, de acordo com a nutricionista, o ideal é associar o vegetal com algum alimento rico em vitamina C, pois essa substância potencializa a absorção do ferro. "Daí a ótima combinação de suco de beterraba com laranja!", esclarece.
Bolo de beterraba
INGREDIENTES
1 xícara (chá) de suco de laranja
4 xícaras (chá) de beterraba picada
3 ovos 2 xícaras (chá) de açúcar
¾ xícaras (chá) de óleo
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
PREPARO
Junte o suco de laranja e as beterrabas e bata no liquidificador. À parte, bata as gemas, o açúcar e o óleo. Acrescente aos poucos o suco batido. Adicione a farinha de trigo. Por último, coloque as claras em neve e o fermento. Asse a mistura em forno médio, preaquecido, por cerca de 40 minutos ou até dourar.
RENDIMENTO
Um bolo
Fonte: Patrícia Davidson Haiat, nutricionista funcional
Purê de batata com beterraba
INGREDIENTES
2 beterrabas cozidas e descascadas
1 kg de batatas cozidas e descascadas
Sal a gosto
½ xícara (chá) de leite desnatado ou de soja
2 colheres (sopa) de vinagre
5 colheres (sopa) de azeite de oliva
PREPARO
Passe as beterrabas e as batatas (ainda quentes) no processador. Em uma tigela, misture bem a beterraba com a batata, o sal e o leite. Acrescente o vinagre e o azeite. Mexa bem e sirva em seguida.
RENDIMENTO
Uma porção
Fonte: Patrícia Davidson Haiat, nutricionista funcional
Suco de beterraba
INGREDIENTES
3 beterrabas médias, cruas e com casca
1 litro de suco de laranja
Açúcar a gosto
PREPARO
Bata as beterrabas no liquidificador (cruas e com a casca) junto com o suco de laranja e o açúcar. Coe e acrescente gotas de limão.
RENDIMENTO
Dois litros
Fonte: Gabriella Guerrero Pereira, nutricionista da Nutriessencial Consultoria Nutricional
Bolinhos de folhas de beterraba
INGREDIENTES
1 xícara (chá) de folha de beterraba
1 ovo
1 colher (chá) de tempero verde
1 cebola pequena ralada
1 colher (sopa) de fermento
4 colheres (sopa) de farinha de trigo
Sal a gosto
PREPARO
Bata as folhas no liquidificador. Em uma tigela, misture com os demais ingredientes, faça bolinhas e leve ao forno preaquecido para assar. Retire quanto estiverem dourados.
RENDIMENTO
Seis unidades
Fonte: Revista Vida Natural e Equilíbrio
quinta-feira, 14 de março de 2013
Quiche de Alho Poró - Mista
Olá,
Esta receita parece maravilhosa... vou fazer e depois conto....
Esta receita parece maravilhosa... vou fazer e depois conto....
Quiche Mista com Alho Poró
Ingredientes
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
160 grs de manteiga gelada
2 colheres (sopa) de leite
3 gemas
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de fermento em pó
Recheio
200 grs de mussarela fatiada cortada em quadradinhos
200 grs de presunto fatiado cortado em quadradinhos
1 talo de alho poró finamente picado
2 ovos
100 grs de queijo ralado
1 copo de requeijão Tirolez
1 caixinha de creme de leite Mococa
1 pitada de sal
1 colher de manteiga
Modo de preparo
Em um recipiente junte a manteiga com a farinha e com a ponta dos dedos, misture bem até formar uma farofa, junte os demais ingredientes até formar uma massa macia.
Dê a massa uma forma de bola, enrole em um plástico e leve a geladeira por 20 minutos.
Enquanto isso faça o recheio. Leve ao fogo em uma panela a manteiga e o alho poró, refogue por uns 5 minutos e desligue o fogo. Em uma travessa bata ligeiramente os ovos, o presunto, a mussarela, o queijo ralado, o requeijão, o creme de leite e o sal. Despeje o alho poró reservado à mistura e mexa bem.
Abra a massa em uma forma de aro removível e distribua o recheio. Leve ao forno pré aquecido, por mais ou menos 40 minutos em fogo médio ou até o recheio estiver firme e levemente dourado.
Sirva à seguir
cozinhandocomjosy.com
quarta-feira, 13 de março de 2013
Bolo de batata yacon
Ingredientes:
- 3 ovos médios (de preferência caipiras)
- 3 colheres (sopa) de óleo de coco (levemente aquecido, para que fique líquido)
- 3 unidades (médias) de batata yacon, descascadas e picadas
- 1 xícara (chá) de açúcar demerara orgânico
- 1 xícara (chá) de farinha de arroz
- 1 xícara (chá) de amido de milho
- 1 colher (chá) de canela em pó
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de Preparo:
Em um liquidificador, bata os ovos, o óleo de coco e o açúcar até ficar homogêneo. Acrescente a batata yacon e liquidifique bem. Despeje em uma tigela e aos poucos acrescente a farinha de arroz, o amido de milho e a canela, misturando suavemente. Por último, coloque o fermento e misture. Despeje a massa em uma forma ou refratário de vidro, untado e enfarinhado (com farina de arroz), e leve ao forno (pré-aquecido a 180°C por 15 minutos) por cerca de 40 minutos.
Fonte - clinicamirellafreire.blogspot.com.br
terça-feira, 12 de março de 2013
Um poema em homenagem a cidade - Recife
Hoje, a cidade comemora o seu aniversário. Decidi publicar este poema de Manuel Bandeira, nascido em Recife, onde o poeta homenageia a cidade.
Parabéns Recife!
Parabéns Recife!
http://cidadesemfotos.blogspot.com.br/2012/06/fotos-de-recife-pe.html
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Recife
Não a Veneza americana
Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais
Não o Recife dos Mascates
Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois
Recife das revoluções libertárias
Mas o Recife sem história nem literatura
Recife sem mais nada
Recife da minha infância
A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado
e partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas
Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê
na ponta do nariz
Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com cadeiras
Mexericos, namoros, risadas
A gente brincava no meio da rua
Os meninos gritavam:
Coelho sai!
Não sai!
A distância, as vozes macias das meninas politonavam:
Roseira dá-me uma rosa
Craveiro dá-me um botão
Dessas rosas muita rosa
Terá morrido em botão
De repente
nos longos da noite
um sino
Uma pessoa grande dizia:
Fogo em Santo Antônio!
Outra contrariava: São José!
Totônio Rodrigues achava sempre que era são José.
Os homens punham o chapéu saíam fumando
E eu tinha raiva de ser menino porque não podia ir ver o
fogo.
Rua da União...
Como eram lindos os montes das ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame de dr. Fulano de Tal)
Atrás de casa ficava a Rua da Saudade...
...onde se ia fumar escondido
Do lado de lá era o cais da Rua da Aurora...
...onde se ia pescar escondido
Capiberibe- Capiberibe
Lá longe o sertãozinho de Caxangá
Banheiros de palha
Um dia eu vi uma moça nuinha no banho
Fiquei parado, o coração batendo
Ela se riu
Foi o meu primeiro alumbramento
Cheia! As cheias! Barro boi morto árvores destroços
redemoinho sumiu
E nos pegões da ponte do trem de ferro
os caboclos destemidos em jangadas de bananeiras
Novenas
Cavalhadas
E eu me deitei no colo da menina e ela começou
a passar a mão nos meus cabelos
Capiberibe- Capiberibe
Rua da União onde todas as tardes passava a preta das
bananas
Com o xale vistoso de pano da Costa
E o vendedor de roletes de cana
O de amendoim que se chamava midubim e não era torrado era
cozido
Me lembro de todos os pregões:
Ovos frescos e baratos
Dez ovos por uma pataca
Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.
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