O pequi, Caryocar brasiliense, da família Caryocaceae, é um fruto nativo do cerrado brasileiro, consumido largamente por todo o estado de Goiás. Na língua indígena significa "casca espinhenta". O fruto do pequizeiro, árvore frondosa de cerrado e cerradão, é produzido entre outubro e fevereiro, época de safra.
De cor verde, quando maduro, possui em seu interior um caroço revestido por uma polpa macia e amarela, a parte comestível. Comestível também é a sua castanha torrada, que para ser retirada é necessário quebrar o caroço.
A polpa (mesocarpo) do pequi, de coloração amarela forte, tem seu paladar bastante característico, é forte e costuma agradar de maneira intensa ou desagradar sobremaneira, não há meio termo. Consome-se cozido, puro ou misturado com arroz, frango etc. Da polpa também pode ser extraído um óleo, o azeite de pequi, usado para condimento e na fabricação de licores.
Para se comer o pequi, é necessário extremo cuidado. No caroço, por debaixo da polpa, há inúmeros e minúsculos espinhos que podem causar sérios ferimentos à língua e lábios. Portanto não se deve morder o pequi, mas sim roê-lo. Esta especificidade afasta a tentativa de degustação de pessoas que desconhecem a maneira adequada de comê-lo, perdendo, deste modo, a oportunidade de experimentar um sabor peculiar e característico. Entretanto, a arte de roer a polpa macia e saborosa do pequi é algo que se aprende com facilidade.
Fonte e Fotos-www.pirenopolis.tur.br |
Nenhum comentário:
Postar um comentário