Feijoa em flor |
Ela é conhecida como feijoa (Acca sellowiana), embora nada tenha a ver com o feijão. Também atende por goiaba-serrana, goiaba-crioula,
araçá-do-rio-grande, goiaba-abacaxi, goiaba-ananás ou, em inglês, pineapple guavae fig guava.
araçá-do-rio-grande, goiaba-abacaxi, goiaba-ananás ou, em inglês, pineapple guavae fig guava.
Trata-se de uma fruta oval, de 5 centímetros, casca verde e polpa branca macia, da família das mirtáceas. Aparentada, portanto, com a jabuticaba, a pitanga e a goiaba. Mas não com o abacaxi, apesar dos apelidos (derivados de seu sabor agradável, descrito como uma indefinida mistura de lembranças boas).
Como toda fruta, a feijoa tem suas qualidades de alimento funcional: muitavitamina C; fósforo; magnésio; sódio; cálcio e uma bela dose de potássio, bom para combater câimbras e dar tonicidade aos músculos. Diferente do resto, porém, ela tem ainda um alto teor de iodo, componente importante dos hormôniossecretados pela tireóide, responsáveis pelo equilíbrio do metabolismo em nosso organismo. A carência de iodo leva ao desenvolvimento de uma doença chamada bócio e é por isso que o elemento é acrescentado artificialmente ao sal que consumimos.
Traduzindo para o português claro, isso torna a feijoa uma aliada importante na prevenção e no tratamento de certos tipos de câncer e doenças auto imunes, ou seja, doenças causadas pelo mau funcionamento do sistema imunológico(quando nossas “armas” de defesa atacam o próprio organismo).
Com a contribuição de seus orientandos de pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais e algumas parcerias com a Embrapa, Nodari trabalha na caracterização, na conservação e no melhoramento da feijoa desde 1985. Segundo ele, a pesquisa com a espécie, no Brasil, teve início na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri/SC) com o francês Jean Pierre Ducroquet, hoje aposentado. A agrônoma Karine dos Santos dá continuidade às estas pesquisas pela Epagri, sendo que a empresa já dispõe de 4 cultivares de feijoa adequadas para plantio no estado.
Arbusto de feijoa |
Na UFSC, Nodari coordena um programa de melhoramento genético participativo, em parceria com duas dezenas de agricultores gaúchos dos municípios de Ipê eAntonio Prado (RS) que já cultivavam tradicionalmente a planta. “Fizemos um estudo no qual eles identificaram as qualidades e os problemas de cada pé de feijoa selecionado e apontaram os melhoramentos desejados”, conta o pesquisador. “Hoje estamos devolvendo as mudas melhoradas a estes agricultores, para início de um plantio comercial, visando o mercado nacional”.
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