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Quem diria que uma das flores mais populares de nossos jardins - a margarida, pertencente à família Asteraceae, e, portanto, parente dos girassóis, crisântemos, entre outras - não é uma só flor, mas a reunião de muitas flores?
Tente examinar a falsa flor da margarida aproximando-se bem dela. Você verá que há ali reunidos dois tipos de flores: umas formam o miolo amarelo, enquanto as outras formam a borda esbranquiçada. Mas não pense que elas crescem assim, juntas, apenas para que possamos admirar sua união. Essas flores têm funções biológicas importantes quando unidas, como a de produzir néctar, atrair polinizadores, além de gerar e receber pólen. Para isso, se dividem para desempenhar essas diversas “tarefas”. Muitas começam a desabrochar das extremidades em direção ao centro, assim, enquanto as flores da periferia estão na fase feminina – durante a qual são capazes de receber pólen –, as flores mais centrais estão na fase masculina – na qual liberam seu próprio pólen.
Fonte: Ciência Hoje
Texto de: Marinês Eiterer - Bióloga
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