quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Azeitona



Verdes ou pretas, sem caroço ou recheadas, as azeitonas são, sem dúvida, uma das estrelas da culinária. Apetitosas e nutritivas, dão um toque de cor aos pratos e são uma delícia servidas como antepasto, com fatias de pão.
                                                                                                            



A azeitona é o fruto da oliveira, cuja cultura se dá muito bem nos  países mediterrâneos. Originária do Oriente, esta árvore é caracterizada pela sua excepcional longevidade e simboliza a paz.
Sua coloração varia do verde aos tons acinzentados, dourado, castanho-claro, roxo ou preto. Quanto mais escuro mais tempo o fruto maturou no pé.







A arte de fazer azeite e o costume de consumir azeitonas foi passando de geração em geração e é hoje importante tradição culinária em vários países. Na Turquia, por exemplo, são indispensáveis no café da manhã. Em Portugal, Grécia e Espanha é usada como aperitivo e no Marrocos, Argélia e Egito é um ingrediente essencial na elaboração de inúmeras receitas típicas.





Fonte-Mulher Moderna na Cozinha-Nº 8 -Maio 1997



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

30 de Janeiro - Dia da Saudade



Hoje, comemora-se o dia da Saudade. Em homenagem a esta data, publico aqui um texto do Ruben Alves para que possamos refletir um pouco sobre este sentimento que nos invade completamente quando chega em nossos corações.


A menina e o pássaro encantado – Ruben Alves

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
Tenho de ir dizia.
Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
Eu também terei saudades dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
Que bom pensava ela o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.
* * *
Para o adulto que for ler esta história para uma criança:
Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…
Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Esta história, eu não a inventei.
Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta.
Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso.
É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano.
Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.
Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…
As mais belas histórias de Rubem Alves

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Nhoque Recheado

Nhoque recheado
Nhoque recheado: seu almoço de domingo com muito mais sabor!



Ingredientes:

· 1 cebola picada
· 1 dente de alho picado
· 1 colher (sopa) de azeite
· 200 g de carne de porco moída
· 2 colheres (sopa) de purê de tomate
· 3/4 de xícara (chá) de caldo de carne
· 400 g de cogumelo limpo e picado
· 1 colher (sopa) de salsa


Massa:

· 1 1/2 xícara (chá) de semolina de trigo
· 1 litro de leite quente
· 2 colheres (sopa) de manteiga
· 2 gemas batidas
· 1/4 de xícara (chá) de queijo ralado


Molho:

 · 2 xícaras (chá) de molho branco pronto
· 200 g de queijo ralado

Modo de preparo:

Frite a cebola e o alho no azeite. Junte a carne e deixe secar. Ponha o purê, o caldo e o cogumelo. Tempere com salsa e cozinhe até secar.


Massa:

Numa panela, junte a semolina ao leite aos poucos. Cozinhe, mexendo por 15 minutos. Tire do fogo, junte a manteiga, as gemas, o queijo e o sal, se preciso. Misture e faça um retângulo de 30 x 45 cm. Corte em 18 pedaços, recheie (reserve metade do recheio) e forme bolas. Arrume o recheio restante num refratário. Por cima, disponha as bolas de nhoque. Cubra com o molho branco e o queijo. Asse até dourar e sirva.

Fonte-http://mdemulher.abril.com.br/culinaria/receitas/receita-de-nhoque-recheado-558875.shtml
Foto: Pedro Rubens
Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 6 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Massa
Calorias: 738 por porção

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Sabor da Magia




A atriz Aishwarya Rai como Tilo
imagem do site weblo.c
Eu ia começar este texto dizendo que "Sabor da Magia" é um "Chocolate" indiano-americano. Mas eu pensei bem antes disso e percebi que não é. A trama pode lembrar a de "Chocolate", mas a personagem principal não tem a profundidade de Vianne Rocher. Mesmo assim é um filme que vale a pena ser visto por quem gosta do trabalho mágico e medicinal com ervas e especiarias.

O título original é "The Mistress of Spices", nome do livro que baseou o filme, (em português o livro chama-se a "A Senhora das Especiarias" e seria bem melhor terem mantido esse em vez do título água com açúcar) que já diz muito sobre a protagonista, uma indiana chamada Tilo que mora nos Estados Unidos. Ela tem o dom de adivinhar qual especiaria a pessoa precisa e o que isso pode fazer por ela. Assim, Tilo dedica sua vida a pequena loja onde vende seus produtos e faz seus feitiços, servindo como uma consultora não só para a sua comunidade, mas também para outras pessoas que precisam de ajuda.

Assim ela conhece Doug, um arquiteto norte-americano por quem acaba se apaixonando. É a partir daí que começa todo o problema de Tilo em conciliar sua relação com ele e seu ofício com as especiarias, que sentem-se rejeitadas quando a moça abre espaço para um novo foco em sua vida.


A loja de especiarias
imagem do site freeform-design.com

Não gosto de filmes cujo conflito se desenrola todo a partir da necessidade da mulher de ter um homem, por isso evito comédias românticas e outras histórias do tipo. Acho que isso foi mal explorado na trama, porque Tilo tem potencial para ser muito mais profunda do que apenas uma mulher que sofre por um amor proibido. Aqui eu vejo a principal diferença de "Chocolate": o conflito da protagonista lá é com o poder insitucionalizado e com as tradições que ela insiste em quebrar, o romance entra apenas como um tempero para a história - e no livro isso fica ainda mais latente.

Mesmo assim, acho que o filme vale por mostrar o trabalho dela com as ervas, que vai do cultivo a venda, a forma como ela respeita e entende o trato de cada um das plantas e como ela percebe as mensagens que as especiarias estão passando. É mais um filme sobre o papel da bruxa como mulher que atua junto da comunidade, ajudando e fazendo curas, por meio de dons tidos como sobrenaturais.

Tomando por uma outra leitura, podemos interpretar que ele fala da adaptação dos imigrantes indianos nos Estados Unidos, onde eles se deparam com uma nova cultura, com hábitos e costumes completamente diferentes. Com isso, a história nos fala em manter raízes e tradições, porque é isso que traz uma boa parte da identidade individual.

Além disso, o filme tem uma bela fotografia e uma produção visual de roupas e cenários muito cuidadosa.A loja, como mostrada na foto acima, é lindamente decorada. Uma boa pedida também para quem tem certa afinidade com a Índia e com as tradições orientais.
cerescerealia.blogspot.com.br

domingo, 27 de janeiro de 2013

Avocado

O México, cujo ícone da culinária é o guacamole, é o maior produtor e consumidor da fruta. 

 
Avocado


O avocado é uma variedade do abacate. A maior diferença em relação ao seu parente próximo em nome, sabor e aparência é a quantidade calórica. O avocado é mais magro: contém 10% de calorias a menos do que o abacate. Também é menor e sua polpa é verde-amarelada. Além disso, custa o dobro do preço da fruta tradicional.
Originário da Califórnia, o avocado foi trazido ao Brasil em 1975 pelo engenheiro agrônomo Paulo Roberto Leite de Carvalho. Atualmente, a Fazenda Jaguacy vende cerca de duas mil toneladas por ano do fruto para 20 estados brasileiros e mais de 20 países. As condições climáticas do Brasil não possibilitam a produção do avocado no verão. Portanto, ele só é encontrado de fevereiro a maio, na variedade fuerte, que apresenta casca lisa e verde, ao amadurecer, e formato alongado. E, de maio a outubro, na variedade hass: casca rugosa, que ao amadurecer torna-se roxa, e de formato arredondado.
revistavivasaude.uol.com.br










Muito confundido com o abacate, o avocado é um alimento funcional muito nutritivo e com componentes que contribuem para ter pele saudável, saúde nos olhos, previne infecções e até auxilia até em problemas de impotência sexual.

Essa fruta possui gordura insaturada (vegetal) e componentes biologicamente ativos como fitoestérois - substância capaz de inibir a absorção e síntese do colesterol; e por conter fibras, além de prevenir doenças como o câncer de cólon e auxiliar o funcionamento do intestino, dá sensação de saciedade, o que leva a pessoa a comer menos.

Ao contrário do que se pensava, esta gordura ômega 9 presente no avocado é umas das mais importantes auxiliadoras no emagrecimento, pois diminui o estado inflamatório do organismo. Já está cientificamente comprovado que a obesidade é uma doença inflamatória assim como diabetes, hipertensão, depressão, artrite, celulite etc.
perolasdadegustacao.blogspot.com.br

A agrônoma Tatiana Cantuarias-Avilés, que presta consultoria técnica para produtores de abacate, explica que a denominação "avocado" é estratégica. "Se a fruta for apresentada no Brasil como abacate, o consumidor não vai querer consumi-la de maneira diferente da que ele está acostumado. Mas se o produto for difundido como avocado, será uma novidade e novas formas de consumo poderão ser exploradas", acredita. Além do formato mais redondo e da casca escura e dura, a principal diferença do avocado em relação ao abacate "manteiga" é o teor de óleo. "O hass tem de 20% a 30% de óleo, ante 3% a 5% de óleo do abacate manteiga, que tem mais água", diz.
estadao.com.br




sábado, 26 de janeiro de 2013

Pimenta rosa


...muitas vezes confundida com a pimenta-do-reino, não pertence à família das pimentas. Trata-se de uma fruta...  


Pimenta rosa
   O caso da pimenta-rosa é comum para nós brasileiros, exportadores e importadores de nossos produtos.  A pimenta-rosa é fruta da aroeira-mansa, árvore nativa do Brasil, Argentina e Paraguai. Seu caule é tortuoso e a casca escura e fissurada. As folhas alcançam de 8 a 12 centímetros.  As flores são pequenas, branco-esverdeadas, muito atrativas para abelhas. As frutas são pequenas, esféricas, rosadas a avermelhadas. Antigamente, eram somente exportada para a França,  onde a pimenta-rosa faz enorme sucesso como especiaria e elemento paisagístico – tipo cerca-viva!  Há pouco, passou a frequentar as boas receitas da culinária brasileira.
O curioso é que a pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius), muitas vezes confundida com a pimenta-do-reino, não pertence à família das pimentas. Trata-se de uma fruta  que apresenta um mix especial: sabor levemente adocicado e ardência bem delicada.
A pimenta-rosa combina tanto em preparações salgadas como doces. É usada em molhos para medalhões de filé mignon grelhado ou sorvetes de frutas, musses. Da aroeira você pode extrair madeira, própria para moirões  óleos fitoterápicos:  cicatrizantes, balsâmicos, depurativos.
armazemdasespeciarias.com.br

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Parabéns!!!

Fernando de Noronha


Olá Maria,
Hoje é dia de festa...


Resolvi homenagear esta data, muito especial para todos que te amam, com algumas imagens das suas últimas viagens...nossa!!!!!! que vida boa...kkkkkkk
Espero que este e todos os dias da sua vida sejam maravilhosos...
Hum!!! fiquei sabendo que o cardápio está uma delícia!!!!!!!!!!
Beijos eternos...


O paraíso é aqui...Fernando de Noronha
Dicas de Fernando de Noronha

Mercado Municipal de São Paulo

     
Fachada do mercado e suas frutas maravilhosas!!!!!

O interior do mercado


O famoso pão com mortadela...conta a lenda que você comeu um sozinha....kkkkk


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Pitaya fruta

...da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá...

Pitaia  - Branca por dentro com pele rosa

                     

Um exemplar de cacto produtor de pitaia                                                 Pitaia - Branca por dentro com pele amarela
amarela


Pitaia - Vermelha por dentro com pele rosa

       Pitaia !!!!!!!!!!!!!!!
       Recentemente, tive o prazer de degustar esta fruta ma-ra-vi-lho-sa... o valor também é qualquer coisa absurda....R$ 30,00 (a unidade)!!!!!!

Pitaia , ou saborosa, é o nome dado ao fruto de várias espécies de cactos. O termo pitaia significa fruta escamosa, também sendo chamada de fruta-dragão em algumas línguas, como o inglês. Como a planta só floresce pela noite (com grandes flores brancas) são também chamadas de Flor-da-Lua ou Dama da Noite.

Existem três variedades, todas com a pele folhosa:
  • Branca por dentro com pele rosa
  • Vermelha por dentro com pele rosa
  • Branca por dentro com pele amarela
A fruta pode pesar entre 150-600 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem baixo nível de calorias. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Dendê


...Câmara Cascudo afirma que, “como era costume na África, rara seria a iguaria negra sem a participação do azeite-de-dendê, dando cor, aroma e sabor peculiares”

Dendê





Na Bahia, é frequente dizer que se come “comida de azeite”, que é como são denominadas as comidas feitas com azeite-de-dendê ou azeite-de-cheiro. Trata-se de ingrediente ao mesmo tempo difícil de usar e delicioso, quando empregado com a sabedoria ancestral, de origem sagrada, nascida nas cozinhas de santo da África negra.
Originária da costa ocidental da África, mais precisamente do Golfo da Guiné e das florestas tropicais da costa da Libéria até Angola, onde é chamada “dem-dem”, a palmeira do dendê foi introduzida e naturalizada em todas as regiões tropicais do globo. Consta que, bem antes disso, o óleo do dendê já era apreciado nas cortes dos faraós do Egito há 5 mil anos.
De acordo com Pio Corrêa, as primeiras sementes do dendezeiro foram trazidas para o Brasil há quase quatro séculos, incontestavelmente pelos escravos africanos. Ou seja, o dendê foi mais uma entre tantas outras importantes iguarias que os africanos trouxeram para a América, tais como as bananas, os quiabos, os inhames, o coco, a erva-doce, o gergelim e algumas pimentas.
Câmara Cascudo afirma que, “como era costume na África, rara seria a iguaria negra sem a participação do azeite-de-dendê, dando cor, aroma e sabor peculiares” aos preparados da cozinha nacional. Nascida da saudade dos escravos por sua terra natal, no calor dos fogões mulatos e mestiços, em todo o Brasil e especialmente na Bahia, forjou-se uma culinária de adaptação franca e engenhosa. Ao receituário de ovos e de azeite doce de oliva português, agregou-se o azeite-de-dendê africano, o coco e o leite de coco trazido das Índias, a mandioca indígena e os frutos e frutas da terra.
A simplicidade e a sofisticação de uma culinária de sabores e odores únicos, frutos da miscigenação, aos poucos conquistaram o paladar dos senhores brancos. Embora não sejam unanimidade, esses sabores exóticos incorporaram-se à cozinha geral brasileira.
Outro subproduto do dendê, menos conhecido mas economicamente muito importante, é o nobre óleo de palmiste, produto que alcança altos preços no mercado internacional. Extraído da amêndoa do fruto do dendezeiro por prensagem, esse óleo fino e esbranquiçado tem aplicações na indústria cosmética, oleoquímica e alimentícia.

No início do século 21, o óleo de dendê começa também a ser aproveitado como combustível natural ou como matéria-prima para a produção de biodiesel, em substituição aos combustíveis provenientes de recursos naturais não-renováveis.
O dendezeiro é a planta oleaginosa tropical de maior rendimento existente – produz 10 vezes mais óleo do que a soja, quase 4,5 vezes mais do que o amendoim e 2 vezes mais do que o coco-da-baía – sendo o segundo maior produto dessa categoria comercializado no mundo. Outra grande vantagem do óleo de dendê sobre os demais é o fato de que, na sua extração, utilizam-se apenas processos mecânicos, sem a adição de produtos químicos ou aditivos.
No Brasil, atualmente, encontram-se vastas plantações comerciais da rústica e agressiva palmeira de dendê pertencentes a grandes empreendimentos agroindustriais, que incluem usinas de beneficiamento e refinarias. As maiores plantações estão concentradas nos estados do Pará (responsável por 80% da área plantada), Amazonas, Amapá e Bahia. Boa parte da produção nacional destina-se à exportação, sendo o Brasil o terceiro produtor mundial de óleo de palma, ficando bem atrás da Malásia (primeiro) e da Indonésia (segundo).
Óleo de dendê
Dos frutos do dendezeiro obtêm-se duas qualidades diferentes de óleos, com usos também diversos. O mais conhecido deles é o azeite-de-dendê, que é extraído da polpa do fruto da palmeira por cozimento, debulhamento e prensagem. De coloração avermelhada como o dos cocos maduros do dendezeiro, para a Dona Flor de Jorge Amado o azeite feito de dendê tem a “cor de ouro velho, a cor do vatapá”.
O azeite de dendê, matéria-prima essencial da culinária baiana, é produto extraído de uma palmeira: o dendezeiro. Seus frutos, cocos não muito grandes, nascem negros e brilhantes e, quando maduros, alcançam uma coloração que varia do amarelo forte ao vermelho-rosado, passando por matizes de cor alaranjada e ferrugem. Nascem em meio a folhas espinhentas, formando cachos com cerca de mil a 3 mil frutos cada um. Por abundância, os cocos do dendezeiro acabam se comprimindo e se deformando, não tendo, por essa razão, um formato bem definido ou uniforme.
Óleos de uso industrial
Com sabor doce, cheiro forte e densa consistência, além da larga aplicação culinária, o óleo de dendê é riquíssimo em vitaminas e tem diversos usos na indústria. Quando refinado, desodorizado e branqueado, o óleo do dendê, mais conhecido como óleo de palma, é também matéria-prima para a indústria (maioneses, margarinas, massas de sorvetes, produtos lácteos, fritura industrial, gordura para panificação e confeitaria, entre outros), entrando na sua composição como gordura vegetal hidrogenada na forma de oleína ou estearina.
Fonte: Livro Frutas Brasil Frutas

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Frutas Brasil Frutas











  • Depois dos sucesso alcançado pelo livro Frutas no Brasil, a Editora Empresa das Artes reedita o obra e lança Frutas Brasil Frutas. Recheada de jóias da flora brasileira, fonte abundante de sabores, aromas e vitaminas, a nova publicação apresenta curiosidades e desvenda o rico e saboroso universo das frutas brasileiras por meio de 700 fotos de 197 frutas, nativas e aclimatadas. O livro traz imagens acompanhadas de um texto e os devidos referenciais científicos e culturais de cada espécie.
  • Editora: Empresa das Artes
  • Autor: SILVESTRE SILVA & HELENA TASSARA




segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Gorgonzola

...das cavernas...

Muto saboroso...



Mofo azul

Gorgonzola


Leite : Vaca
Origem : Itália 

História : Da aldeia italiana do norte, Gorgonzola; sua versão velha é mais audaz, mais aguda em sabor, conhecida como Gorgonzola Piccante. Enquanto que a doçura versão mais jovem e mais macia é conhecida como Gorgonzola Dolce; Séculos atrás, o queijo entrava em processo de envelhecimento dentro de cavernas.

Formato : um queijo azul tradicional, cremoso; um queijo de mesa distintivo; tem buracos pequenos e uma crosta dura, avermelhada; geralmente leva três a seis meses para amadurecer. 
Cor : Branco para amarelo pálido com veias azul-verdes de mofo. 
Gosto e Textura : varia do moderado para agudo e picante, aumentando com idade; tem uma textura macia. 
Dicas para servir : Use em saladas, molhos, e tempero; use como um cobertura para pizza ou em molho de macarrão; Misture junto com Antepasto para rechear tortas; grande companheiro para frutas como figos secos, Damasco e pêra; sabor picante permite isto ser servido com sucos de fruta, cappuccinos e doces vinhos tintos como Sauternes-Bordeaux. 
www.weblaranja.com

domingo, 20 de janeiro de 2013

Damasco



...uma das maravilhas do reino das frutas...


Flor do Damasqueiro



           

            Damasco                                                     Damasqueiro


Os damascos são umas das maravilhas pouco conhecidas do reino das frutas. Apesar de serem essencialmente uma fruta de verão, eles são facilmente encontrados, enlatados ou secos, durante o ano inteiro. Os damascos secos apresentam uma grande quantidade de ferro e fibras.
www.nutricaoempauta.com.b

                           

Passa de damasco          Sementes de damasqueiro





Curiosidade - Dia do Farmacêutico
                    Dia de São Sebastião
                    Dia Nacional do Fusca

sábado, 19 de janeiro de 2013

"Sem um fim social o saber será a maior das futilidades."






Nome: 
Gilberto Freyre
Nascimento:
15/03/1900
Natural:
Recife - PE
Morte:
18/07/1987

Gilberto Freyre

As mangueiras
o telhado velho
o pátio branco
as sombras da tarde cansada
até o fantasma da judia rica
tudo esta à espera do romance começado
um dia sobre os tijolos soltos
a cadeira de balanço será o principal ruído
as mangueiras
o telhado
o pátio
as sombras
o fantasma da moça
tudo ouvirá em silêncio o ruído pequeno."


Nasce no Recife, em 15 de março de 1900, Gilberto Freyre, filho do Dr. Alfredo Freyre — educador, Juiz de Direito e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife — e de D. Francisca de Mello Freyre.
Aos seis anos de idade tenta fugir de casa,  escondendo-se em Olinda, cidade à qual devotou grande amor e da qual escreveria, em 1939, o 2° Guia Prático, Histórico e Sentimental.
Inicia seus estudos freqüentando o Jardim da Infância do Colégio Americano Gilreath, em 1908. Faz seu primeiro contato com a literatura através das Viagens de Gulliver. Mas, apesar de seu interesse, não consegue aprender a escrever, fazendo-se notar pelos desenhos. Toma aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclama contra sua insistência em deformar os modelos. Começa a aprender a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogia seus desenhos.
Em 1909 falece sua avó materna, que viva a mimá-lo por supor ser o neto retardado, pela dificuldade em aprender a escrever. Ocorrem suas primeiras experiências rurais de menino de engenho, nessa época, quando passa temporada no Engenho São Severino do Ramo, pertencente a parentes seus. Mais tarde escreverá sobre essa primeira experiência numa de suas melhores páginas, incluída em Pessoas, Coisas & Animais.
Nas férias de 1911 passa seu primeiro verão na praia de Boa Viagem, onde escreve um soneto camoniano e enche muitos cadernos com desenhos e caricaturas.
Dá as primeiras aulas no Colégio, em 1913.
Em 1914, ensina Latim, que aprendeu com o próprio pai, conhecido humanista recifense. Toma parte ativa nos trabalhos da sociedade literária do colégio. Torna-se redator-chefe do jornal impresso do colégio: O Lábaro.
Em 1915, tem lições particulares de Francês com Madamme Meunieur. 
Corresponde-se, em 1916, com o jornalista paraibano Carlos Dias Fernandes, que o convida a proferir palestra na capital do Estado, João Pessoa. Seu pai  não apreciava Carlos Dias Fernandes, pela vida boêmia que levava. Mesmo assim Gilberto Freyre viaja autorizado pela mãe e lê no Cine-Teatro Pathé sua primeira conferência pública, dissertando sobre Spencer e o problema da educação no Brasil. O texto foi publicado no jornal O Norte, com elogios de Carlos Dias Fernandes.
Influenciado pelos mestres do colégio, tanto quanto pela leitura do Peregrino de Bunyan e de uma biografia do Dr. Livingstone, toma parte em atividades evangélicas e visita a gente miserável dos mocambos recifenses. Interessa-se pelo socialismo cristão, mas lê como uma espécie de antídoto a seu misticismo, autores como Spencer e Comte.
Eleito presidente do Clube de Informações Mundiais, fundado pela Associação Cristã de Moços do Recife.
Em 1917, conclui o curso de Bacharel em Ciências e Letras do Colégio Americano Gilreath. Eleito orador da turma, cujo paraninfo é o historiador Oliveira Lima, desde então seu amigo, faz-se notar pelo discurso que profere. Começa a estudar grego. Torna-se membro da Igreja Evangélica, desagradando a mãe e a família católica.
Segue, no início do ano de 1918, para os Estados Unidos, fixando-se em Waco (Texas) para matricular-se na Universidade de Baylor. Inicia sua colaboração no Diário de Pernambuco, com uma série de cartas intituladas "Da outra América".
No ano de 1919, naquela Universidade, auxilia o geólogo John Casper Branner no preparo do texto português da "Geologia do Brasil". Ensina francês a jovens oficiais norte-americanos convocados para a guerra. Estuda Literatura com A. J. Armstrong, professor de literatura e crítico literário especializado na filosofia e na poesia de Robert Browning. Escreve os primeiros artigos em inglês publicados por um jornal de Waco. Divulga suas primeiras caricaturas.
Conhece pessoalmente, em 1920, por intermédio do professor Armstrong, o poeta irlandês William Butler Yates, os "poetas novos" dos Estados Unidos: Vachel Lindsay, Amy Lowell e outros. Escreve em inglês um estudo sobre Amy Lowell. Como estudante de Sociologia, faz pesquisas sobre a vida dos negros de Waco e dos mexicanos marginais do Texas. Conclui, na Universidade de Baylor, o curso de Bacharel em Artes, mas não comparece à solenidade da formatura: contra as praxes acadêmicas, a Universidade envia-lhe o diploma por intermédio de um portador. Segue para Nova Iorque e ingressa na Universidade de Colúmbia. A Academia Pernambucana de Letras, por proposta de França Pereira, elege-o sócio-correspondente, em 05 de junho desse ano...

Institui, em 11 de março de 1987, a Fundação Gilberto Freyre. Em abril, submete-se a uma cirurgia para introdução de marca-passo. Em 18 de abril, Sábado Santo, recebe de Dom Basílio Penido O.S.B. os sacramentos da Reconciliação, da Eucaristia e dos Enfermos. Morre no Hospital Português, às 4 horas da madrugada de 18 de julho, aniversário de Madalena. É sepultado no Cemitério de Santo Amaro. A Editora Record publica Modos de homem e modas de mulher e as segundas edições de Vida, forma e cor, assombrações do Recife Velho e Perfil de Euclydes e Outros Perfís. A Editora José Olympio publica a 25ª edição brasileira de Casa-grande & senzala. O Círculo do Livro publica nova edição de Dona Sinhá e o filho padre. A Editora Massangana publica Pernambucanidade consagrada (discursos de Gilberto Freyre e Waldemar Lopes na Academia Pernambucana de Letras).

Os dados acima foram coletados em livros de e sobre o autor, sites da Internet, em especial o da Fundação Gilberto Freyre.
BIBLIOGRAFIA



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Curiosidade - Dia de Santo Canuto

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Os grãos integrais

Atualmente as pessoas estão se preocupando mais com sua saúde, optando por consumir alimentos mais saudáveis...


Alguns alimentos poderiam comprometer a fertilidade. Entre eles estão os carboidratos de fácil digestão - encontrados em massas não integrais, arroz .... Foto: Shutterstock/Especial para Terra




  Os alimentos ricos em fibras pertencem a um dos grupos alimentares que está sendo muito destacado entre os pesquisadores como alimentos fundamentais para o organismo.

Grãos integrais  Como incluir na alimentação diári

Os grãos integrais além de serem fontes de fibras, vitaminas e minerais, possuem propriedades funcionais que ajudam a prevenir diversas doenças, entre elas as doenças coronarianas. A American Heart Association (AHA) recomenda o consumo de vegetais, frutas e grãos integrais, confirmando a importância das fibras alimentares, antioxidantes e outras substâncias presentes nesses alimentos que atuam na prevenção e controle das doenças cardiovasculares.
É claro que aliado ao consumo desses alimentos, é fundamental a manutenção de um peso adequado, prática de atividade física regular e consumo moderado de gordura, evitando assim a ingestão excessiva também de calorias.
As fibras presentes nos grãos integrais são principalmente fibras insolúveis, que atuam aumentando o bolo fecal e regulando o trânsito intestinal. Estudos sugerem que com o consumo de fibras, o tempo de presença de bactérias patogênicas no cólon é menor, diminuindo assim o risco de câncer intestinal.
Aveia, farelo de trigo, semente de linhaça, germe de trigo, gergelim, estão entre os mais conhecidos e mais encontrados grãos integrais. Mas se estes grãos fazem tão bem para a saúde, por que não incluir em nossa alimentação?
Conheça agora mesmo um pouco mais sobre cada grão e saiba por qual optar em cada preparação:



cereais-integrais

Durante muito tempo os grãos de cereais como o trigo, arroz, milho, centeio e aveia têm sido elementos dominantes nos hábitos alimentares sendo amplamente consumidos no mundo inteiro e em uma enorme variedade de produtos.
No entanto, a maior parte dos alimentos à base de cereais são consumidos na sua forma refinada. Isto significa que a parte exterior do grão é removida, durante a moagem dos cereais, conservando o endosperma, composto principalmente de amido, que é posteriormente moído para a obtenção de farinhas brancas (refinadas).
Para que um grão seja considerado integral, é preciso que este esteja completo, ou seja, possua três camadas: o farelo, denominado comumente de casca, o endosperma, porção intermediária e o gérmen, que é a semente.
O farelo, que compõem a camada mais externa, é rico em fibra, vitamina B, proteína e minerais; o endosperma constitui uma excelente fonte de energia para o corpo, pois fornece carboidratos complexos; e o gérmen, que por sua vez, possui alta quantidade de minerais, vitaminas, antioxidantes e fitonutrientes (substâncias naturais, presentes nas plantas, que fazem bem ao organismo).
A moagem e refinação resultam em perdas significativas de nutrientes e outras substâncias protetoras, presentes em grandes quantidades no farelo e no gérmen.
Alguns tipos de cereais:
Aveia
: utilizada nos cereais em flocos e em biscoitos. O farelo de aveia tem um alto teor de fibras solúveis, que ajudam a baixar os níveis de colesterol no sangue. Ainda proporciona um aproveitamento melhor da insulina, fator importante no emagrecimento.
Centeio: contém um pouco de glúten, porém menos que a farinha de trigo, motivo pelo qual os pães de centeio tendem a ser pesados e úmidos. O centeio também é usado em alguns biscoitos e no pão torrado.
Cevada: alimento básico do oriente médio. É conhecida entre nós principalmente como ingrediente de sopas. Tem um sabor adocicado que o torna um suplemento interessante nos pratos que vão ao forno e nas saladas.
Trigo: Durante a moagem, o farelo (a casca exterior) e o gérmen são removidos, fazendo com que o produto final seja menos nutritivo que a farinha de trigo integral. O chamado trigo para quibe, por exemplo, consiste em caroços de trigo integral quebrados e torrados; tem um sabor rico e pode ser utilizado na preparação de quibes, tabule ou recheios, ou ainda pode ser combinado com grão-de-bico, passas ou nozes, resultando daí uma salada rica em proteínas. As proteínas do trigo chamam-se glutenina e gliadina que formam o glúten, a substância responsável pela elasticidade da massa e maciez do pão. Existem indivíduos que podem ser intolerantes ao glúten (chamados celíacos) ou hipersensibilidade ao glúten.
Arroz: Entre as suas variedades o arroz integral deve ser preferido ao grão polido, já que retém todos os seus minerais, vitaminas e fibras. O arroz integral de grão longo é leve e solto, e seu sabor aproxima-se mais ao sabor do arroz branco ao qual tantas pessoas estão habituadas. O arroz integral de grão curto tem uma textura mais grossa e um sabor mais acentuado; demora mais para cozinhar do que o arroz branco. O arroz integral é uma alimento rico em vitaminas do complexo B e proporciona ainda pequenas quantidades de cálcio e de fósforo. O arroz branco, sem as camadas exteriores do grão original, consiste principalmente em amido com um pouco de proteína. Atualmente encontramos diversos produtos derivados do arroz, farinha, macarrão, farelo, biscoitos.
Milhete: Um grão tradicional na Ásia e no norte da África, não contém glúten; é transformado em deliciosos pães achatados e também pode ser usado no pilau (um prato oriental) ou como recheio.
Milho: Além de poder ser servido fresco, é a base de uma grande variedade de alimentos, inclusive pipoca, cereais em flocos, xarope de milho, polenta, tortilhas, pão de milho e canjica.
Quinua: É rico em aminoácidos essenciais, vitaminas e minerais. Contém fibras e costuma ser encontrado integral na forma de farinha, flocos, macarrão ou grão. Pode ser usado no preparo de pães, biscoitos, bolos, sopas e refogados.
Amaranto: originário da América do Sul e Central, contém alto teor de proteínas, e quantidades importantes de lisina.
Painço: proveniente da Índia, é muito usado em países como Rússia, China e Himalaia. Deve ser tostado antes de ser servido.
Triticale: é um híbrido de trigo duro e centeio. Como não necessita de produtos químicos para ser cultivado, é popular entre os adeptos à alimentação orgânica. Sua quantidade de proteínas é mais alta que a do trigo e soja.
Com tantos benefícios, que tal enriquecer nossa alimentação com os grãos?  Mas não exagere: o consumo excessivo não é recomendado uma vez que eles contêm substâncias denominadas fitatos, responsáveis pela redução da absorção e aproveitamento de alguns  minerais, incluindo o cálcio e o ferro.
Para a maioria das pessoas, a quantidade de fitatos proveniente da dieta habitual, não representa problemas, contudo, indivíduos que apresentem um elevado consumo de alimentos à base de cereais integrais podem necessitar de suplementação adicional de minerais além de irritação intestinal, distensão abdominal e flatulência.
Portanto, procure um nutricionista, ele saberá adequar sua alimentação e fazer com que você aproveite ao máximo os benefícios dos grãos.
Fonte:  ANutricionista.Com - Tatiane Trevilato de Brito - CRN3 26450 -Nutricionista em Ribeirão Preto.

Curiosidade: Hoje comemora-se o dia internacional do riso.