sábado, 27 de outubro de 2012

Mandioquinha

Editora Globo

Bem aceita pelo consumidor, a hortaliça tem preço alto, baixo custo de produção e é boa opção para pequenos e médios agricultores
por João Mathias I Consultor Nuno R. Madeira*

Em uma reunião em 1984, os profissionais da área agrícola chegaram à conclusão de que seria mais adequado padronizar a identificação de uma planta que tem nomes diferentes em várias partes do país. Desde então, a mandioquinha-salsa (ArracaciaxanthorrhizaBancroft) passou a ser assim designada, pelo menos em publicações técnicas e em artigos científicos.

Em feiras, mercearias e outros canais do varejo alimentício, contudo, a hortaliça continuou a ser chamada como sempre foi regionalmente. Enquanto em São Paulo e ao sul do Estado mineiro ela é conhecida como mandioquinha, no Rio de Janeiro e na Zona da Mata de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal é baroa ou batata-baroa. No Paraná e em Santa Catarina, é batata-salsa. Ainda em diversas cidades de Minas pode ser reconhecida como batata-fiuza, batata-aipo, batata-jujuba e cenoura-amarela.


Editora Globo


Os muitos nomes regionais, no entanto, correspondem a uma única espécie, cuja origem é atribuída à área andina formada por terras pertencentes à Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia. A introdução aqui ocorreu por meio de mudas que vieram da Colômbia, cultivadas inicialmente na região serrana do Rio, a partir de 1907. Em seguida, o plantio espalhou-se para os estados do Centro-Sul, concentrando maior volume em locais de altitude elevada e de clima ameno em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo.
Fonte-http://revistagloborural.globo.com/Revista/

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