Veja como são belíssimas as flores da romã:
Flores da Romã |
A história da romã
Julgando-se pela aparência externa, seria difícil presumir que estamos diante de mais um fruto da família das Rosáceas. Aliás, até há bem pouco tempo, a romã era classificada botanicamente como pertencente à família das Punicáceas, hoje não mais existente.
De fato, ainda que seja bela a romã, a casca dura, rústica e resistente, de coloração amarelo-avermelhada com manchas escuras, com um ápice que se rompe em forma de coroa, é bastante diversa da forma de seus parentes, os belos morangos, as globosas framboesas e os delicados pêssegos.
No século 19, uma romã fresca cortada ao meio costumava ser utilizada como enfeite de centro de mesa, como uma das protagonistas dos cestos de frutas da aristocracia européia. Não apenas pelo visual que o vermelho brilhante que a romã aportava, enfeitando pratos e bandejas de prata, mas também pela crença, de que a romã é fruta que traz abundância e fertilidade.
No passado, prezava-se a romã pelo sabor agridoce da película ou tegumento que envolve as sementes. Apesar da pouca quantidade, seu sabor é agradável e refrescante, mas pode se tornar de sabor amargo se não for separado de forma adequada da parte amarela da polpa do fruto – na realidade, um pseudofruto.
Assim come-se habitualmente as sementes da romã, ao natural, às colheradas, sorvendo aquilo que as envolve juntamente com elas mesmas. As sementes da romã são também muito usadas como ingrediente em saladas e pratos tradicionais da culinária do Oriente Médio.
No Brasil, para poder desfrutar do sabor da romã, é muito comum que as casas tenham uma romãzeira no quintal ou jardim, pois acredita-se que ela traga sorte e fortuna para a família. Hoje em dia, a romã é cultivada até em vasos, como ornamento de interiores ou apartamentos.
Comercialmente, no entanto, a fruta começa a ser oferecida à venda em feiras e supermercados. Embora não existam cultivos intensivos do elegante arbusto da romãzeira, que pode viver até 100 anos, a planta encontra-se difundida por todo o Brasil, sobretudo no Vale do São Francisco e no interior de São Paulo, mas sempre em pequenas quantidades.
Basta abrir a romã para encontrar o lugar onde se esconde sua beleza tão própria: uma gelatina fina, de um vermelho brilhante e translúcido, que envolve graciosamente um aglomerado de sementes que se parecem com ovas, separadas em lóculos formados por uma polpa amarela. Essa beleza interna é sem dúvida o seu grande encanto.
Aqui, raramente se produzem derivados da romã. Em outras partes do mundo, no entanto, seu suco é historicamente muito apreciado. Na Pérsia, (em terras do atual Irã), por exemplo, de onde supostamente se originou, a romã é transformada em suco ácido, de cor púrpura, que incrementa pratos quentes e sopas, podendo ser consumido diretamente como refresco. Famosa também é a “grenadine”, uma espécie de licor produzido na França que serve como ingrediente em diversos coquetéis.
Sabe-se que estas são apenas algumas das formas pelas quais os povos do Mediterrâneo e do Oriente Médio vêm consumindo as romãs há mais de 5 mil anos, havendo, inclusive, menções à fruta nas Sagradas Escrituras. Suspeita-se, sem precisão, que a romã seja a mais antiga entre todos os frutos conhecidos.
Fonte-Fonte: Livro Frutas Brasil Frutas
Fonte-http://poderdasfrutas.com/os-beneficios-roma/
Fotos - http://quintaldicasa.blogspot.com.br/2013/02/roma.html
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