domingo, 29 de janeiro de 2012

História do Nhoque

Olá, como vai ?
Vamos conhecer um pouco sobre o Nhoque ?
O sociólogo paulista Gabriel Bolaffi, no livro A Saga da Comida, lançado em 2000, diz significar "algo como pelota, isto é, uma pelotinha de farinha amassada com água".
Desejo a você um lindo dia!

nhoque
Nhoque com molho de tomate: sucesso garantido



Ingredientes:

Molho:
· 1/4 de xícara (chá) de azeite
· 4 dentes de alho picados
· 1 cebola grande picada
· 1/3 de xícara (chá) de passas brancas
· 3 latas de tomate pelado
· Sal e pimenta calabresa a gosto


Nhoque

· 7 batatas médias
· 8 xícaras (chá) de água
· 1 ovo
· 1 xícara (chá) de farinha de trigo
· 1 pitada de sal
· 1/4 de xícara (chá) de manjericão picado
· 1/4 de xícara (chá) de queijo parmesão ralado

Modo de preparo:

Molho:
Aqueça o azeite e frite o alho e a cebola até dourarem. Junte as passas e o tomate. Deixe ferver. Abaixe o fogo, tampe e cozinhe por 20 minutos. Tempere com o sal e a pimenta. Mexa, retire do fogo e reserve.

Nhoque:

Em uma panela, ponha a batata e cubra com a água. Cozinhe em fogo alto até ficar macia. Escorra e passe por um espremedor apoiado sobre uma tigela grande. À parte, encha outra panela grande com bastante água e ferva em fogo alto. Faça uma depressão no centro da massa de batata e junte o ovo, a farinha e o sal. Amasse até obter uma mistura homogênea. Polvilhe uma superfície lisa com farinha. Retire porções da massa, faça rolinhos com 1,5 cm de espessura e corte em pedaços de 2 cm de comprimento. Aperte cada um levemente com um garfo. Cozinhe na água quente. Quando subirem à superfície, retire do fogo. Ponha em uma travessa.Despeje o molho, decore com o manjericão e o parmesão.



História do Nhoque

O simpático costume de comer nhoque no dia 29 poder ser recente, mas a história do prato é bastante antiga. Foi certamente o primeiro tipo de massa caseira - apesar do renomado gastrônomo Pellegrino Artusi, autor do clássico italiano A Ciência na Cozinha e a Arte de Comer Bem, publicado em 1891, não o enquadrar nessa categoria. O espaguete, o ravióli e companhia são posteriores. Supõe-se que o nhoque exista desde os antigos gregos e romanos.

Na Itália, chamaram-no primeiramente de macarrão. Na Idade Média, porém, já era conhecido com o nome atual. Em português, escreve-se nhoque. Fica parecendo vocábulo de ascendência tupi-guarani. Em italiano, grafa-se "gnocchi". O sociólogo paulista Gabriel Bolaffi, no livro A Saga da Comida, lançado em 2000, diz significar "algo como pelota, isto é, uma pelotinha de farinha amassada com água".

Mudando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e inclusive com miolo de pão. Misturadas com água, temperadas com sal e cozidas na água, propiciaram alimentos substanciosos. Anos depois, a massa foi enriquecida com espinafre, queijo, castanha, carne ou peixe. Após a introdução do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.

Tornou-se seu ingrediente supremo, embora continuem prestigiados os nhoques de farinha de trigo e semolina. Os sicilianos criaram uma receita exemplar. Seu nhoque mais famoso usa farinha de trigo, ricota de ovelha; no molho, uva passa, manjericão fresco e "pinoli". A receita dos romanos leva semolina, cozinha no leite e vai ao forno com queijo parmesão.

No passado, o nhoque era uma preparação característica das cozinhas do norte e centro da Itália. Hoje, caiu em domínio nacional. Venceu até a resistência dos napolitanos, adeptos irredutíveis do espaguete e outras massas de fio longo. Alastrou-se aos países vizinhos. Na Alemanha existe um prato assemelhado. É o "spätzle", que acompanha caça ou carne assada. Também é preparado gratinado e servido em sopas. A Hungria repete a receita, mudando o nome para "galuska", que se harmoniza com o "goulash", um ensopado de carne conhecido desde o século 9.º. Ambos são feitos com farinha de trigo.

No Brasil, o chef francês Laurent Suaudeau criou uma obra-prima que outros cozinheiros copiam: nhoque de milho verde. A imaginação gastronômica desconhece limites. Outros cozinheiros em atividade no país desenvolveram nhoques de batata-doce, mandioca e mandioquinha.

Em qualquer receita, a massa também comporta recheios. O ingrediente mais comum é o queijo. Na região italiana do Friuli, coloca-se uma ameixa dentro do nhoque gigante de batata. Essa curiosa combinação é atribuída à influência da vizinha Áustria. Elaborações cortadas em fragmentos arredondados, frutos secos como a noz, amêndoa, castanha e avelã, sementes de frutas frescas como a romã, o bago da uva, cereais como a lentilha, alimentam o corpo e espírito em diversas culturas. Não por acaso são comidas de bom augúrio na passagem do ano. Essas referências explicariam o sucesso do prato de todo dia 29. Para o comilão, entretanto, a verdadeira fortuna é saborear nhoque.

Conta a lenda que São Pantaleão, num certo dia 29 de dezembro, vestido de andarilho, perambulava por um vilarejo da Itália. Faminto, bateu a porta de uma casa e pediu comida.

A família era grande e pobre. Apesar disso, eles dividiram o nhoque que comiam com o andarilho. Cada um recebeu 7 massinhas. São Pantaleão comeu, agradeceu a acolhida e se foi. Quando foram recolher os pratos, descobriram que embaixo de cada um havia bastante dinheiro.

Desde então, acredita-se que todo dia 29 comer nhoque traz fortuna.

Segundo o ritual deve-se colocar uma nota embaixo do prato, comer os primeiros sete nhoques em pé, fazer um pedido antes de comer cada um deles.


Fonte: www.fabenemassas.com.br
Fonte: www.italiaoggi.com.br
Fonte-http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-nhoque/historia-do-nhoque.php
Foto: Duca Valery

Curiosidade : Hoje,comemora-se:
  1. Dia do Jornalista

Nenhum comentário:

Postar um comentário